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Anticorpos à Covid-19 duram pelo menos 4 meses

02 de setembro de 2020 às 07:35
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As defesas que o corpo humano produz para combater o novo coronavírus duram pelo menos quatro meses depois do diagnóstico e não desaparecem rapidamente, ao contrário do que apontavam alguns estudos iniciais.

Os anticorpos que o corpo humano produz para combater o novo coronavírus duram pelo menos quatro meses depois do diagnóstico e não desaparecem rapidamente, ao contrário do que apontavam alguns estudos iniciais, segundo uma descoberta científica.

Um relato, divulgado esta terça-feira, de testes a mais de 30 mil pessoas na Islândia, é o trabalho mais extenso já feito sobre a resposta do sistema imunitário ao novo coronavírus e constitui uma boa notícia para os esforços de desenvolver uma vacina.

Se uma vacina puder estimular a produção de anticorpos duradouros, como as infeções naturais fazem, vai dar esperança que "a imunidade para este imprevisível e muito contagioso vírus possa não ser efémera", escreveram peritos independentes da Universidade de Harvard e dos Institutos de Saúde dos EUA, em comentário publicado com o estudo na New England Journal of Medicine.

Um dos grandes mistérios da pandemia é saber se ter tido o coronavírus ajuda a proteger contra futuras infeções e por quanto tempo.

Alguns estudos, com uma dimensão mais reduzida, sugerem que os anticorpos desaparecem rapidamente e que algumas pessoas, com poucos ou nenhuns sintomas, podem não produzir muitos.

O novo estudo foi feito pela empresa deCODE Genetics, baseada em Reiquiavique, uma subsidiária da biotecnológica norte-americana Amgen, com uma forte presença hospitalar, universitária e nos agentes de saúde na Islândia.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.