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Tony Miranda: “Gostava de saber porque não me convidam para a Moda Lisboa”

Raquel Lito
Raquel Lito 21 de abril de 2018 às 15:00

Ficou-se pela quarta classe e agarrou-se ao dedal e à agulha até chegar ao topo. A viagem da aldeia de Torrados até à capital da alta-costura, Paris, fez-se por carro, camião e a pé durante 53 horas. Começou nas obras, recolheu lixo, até a sorte mudar com anúncios de jornais. As casas de grandes costureiros abriram-lhe as portas, mas questiona-se porque continua excluído do calendário de moda nacional.

No circuito dos muito, muito ricos há quem compre botões com estruturas de ouro por 20 mil euros. Fatos a partir dos 8 mil são usuais. Monogramas personalizados, tecidos exclusivos vindos da Suíça, provadores com nomes de sonho – gold (para eles), diamante (para elas) – e decoração a condizer. É neste universo que se movimenta António de Miranda Alves, 70 anos, 50 dos quais dedicados à alta-costura.

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