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Óscares: uma cerimónia sem máscaras mas com muito álcool gel

André Santos 26 de abril de 2021 às 08:00

A 93º edição dos Óscares aconteceu dentro das condições possíveis. Uma estação de comboios substituiu o habitual Dolby Theatre em Los Angeles. Foi tudo meio mortiço. E (quase tudo) muito previsível.

Joaquin Phoenix foi o último a subir ao palco para apresentar um prémio. Fê-lo quase em corrida, não necessariamente porque a cerimónia já ia longa (já passava um pouco das quatro da manhã, em Portugal), mas porque a própria ordem dos prémios neste ano não permitia a fanfarra do final. Joaquin Phoenix estava no palco para anunciar o Oscar para Melhor Actor – e não para Melhor Filme, como é habitual nas restantes cerimónias – e assim que disse o nome de Anthony Hopkins – pela sua interpretação em "O Pai" -, tudo terminou. Abruptamente.

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