Sábado – Pense por si

Bergoglio. O miúdo que ouvia tango e cozinhava para os irmãos

Luís Francisco 23 de abril de 2025 às 23:00

O avô, antifascista, combateu na I Guerra e passou esses valores ao neto, que ajudou os perseguidos do regime argentino. No bairro, respeitava-se a diferença e davam-se os bons-dias às beatas e às prostitutas.

Foi o pânico. Muitos passageiros caíram ou lançaram-se ao mar, afogando-se. Alguns foram vencidos pelo desespero. Outros ainda, como referiu a imprensa local, foram devorados vivos pelos tubarões.” A autobiografia do Papa Francisco, Esperança, publicada este ano, começa com o relato de um naufrágio ao largo da costa brasileira. Centenas de pessoas, na esmagadora maioria migrantes italianos, pereceram na tragédia. Os avós paternos e o seu único filho, Mario, tinham comprado bilhete para embarcarem no Principessa Mafalda em Génova, a 11 de outubro de 1927, com destino a Buenos Aires, mas ficaram em terra. O filho de Mario veio a ser o primeiro Papa oriundo das Américas, mas a sua história podia nem ter começado.

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