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O maior colecionador de joias

Lucília Galha
Lucília Galha 04 de dezembro de 2024 às 23:00

Kazumi Arikawa passa despercebido fora do mundo da joalharia, mas tem um acervo avaliado em quase 500 milhões de euros.

Trata-se de uma coleção de joias, mas podia ser uma visita pela História que começa na Antiguidade e chega até ao século XX. Há, por exemplo, um par de brincos de ouro do período helenístico (Grécia Antiga); o único anel que existe com a efígie do imperador romano Frederik III (do século XV, com um entalhe em safira); o colar com 26 esmeraldas da imperatriz russa Catarina II, a Grande (século XVIII); o pente-diadema Branche de Saule do conhecido joalheiro francês René Lalique (século XIX) e até a coleção de joias de topázio rosa da Casa Hohenzollern, usadas por sete gerações de rainhas e princesas do Ducado da Prússia (desde o século XVII). Kazumi Arikawa passou 40 anos a reunir aquele que é considerado um dos maiores acervos privados de joias do mundo – avaliado em mais de 472 milhões de euros, segundo a Forbes. Mas ao contrário da sua coleção, o japonês, de 72 anos, é discreto e praticamente desconhecido fora do mundo da joalharia.

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