Sábado – Pense por si

O faroeste da indústria dos foguetões

Susana Lúcio
Susana Lúcio 24 de dezembro de 2023 às 10:00

Jovens físicos idealistas e irreverentes, liderados por um oficial rebelde da NASA, fundaram as primeiras empresas privadas de satélites e lançamento de foguetões.

A exploração espacial deixou de estar apenas nas mãos de agências governamentais quando um astrofísico e oficial da Força Aérea norte-americana foi enviado para a filial mais desinteressante da NASA. Não foi uma promoção. Simon Pete Worden era um fazedor, mas as suas iniciativas iam contra a burocracia que tinha tornado a NASA um colosso com projetos multimilionários que demoravam décadas a sair do papel. A gota final aconteceu quando defendeu publicamente que a NASA deveria deixar de produzir os seus foguetões “absurdamente caros” e usar os da SpaceX, do multimilionário Elon Musk. Acusado de ser pouco patriota, em 2006 o militar foi transferido para o Centro de Pesquisa de Ames, o laboratório de novas ideias da NASA, de onde saíam apenas relatórios. A reviravolta desta história, contada no livroQuando os Céus Foram Postos à Venda, escrito pelo jornalista Ashlee Vance, autor também da biografia de Elon Musk, é que o centro fica em Silicon Valley, a capital da inovação tecnológica.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro