Sábado – Pense por si

O achamento do Brasil

Vanda Marques
Vanda Marques 19 de agosto de 2025 às 23:00

Pero Vaz de Caminha descreveu o que as naus de Pedro Álvares Cabral encontraram ao rei D. Manuel I. Num documento de valor incalculável conhecemos as “gentes mansas e pacíficas”.

A inocência desta gente é tal, que a de Adão não seria mais quanta em vergonha; ora veja Vossa Alteza quem em tal inocência vive, ensinando-lhes o que para a sua salvação pertence, se se converterão ou não.” Pero Vaz de Caminha descrevia assim o povo que encontraram numa terra cheia de “aves” e “grandes arvoredos” com “águas muitas, infindas.” O escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral tinha uma missão clara: descreve tudo o que encontraram e assim fez no documento com data 1 de maio de 1500. “É uma descrição quase antropológica, dos povos que encontraram. Uma visão muito humanista. É o primeiro grande documento da globalização mundial, quando o novo mundo conheceu o velho mundo”, diz à SÁBADO o diretor Arquivo Nacional Torre do Tombo, Luís Filipe Santos.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Panorama

Perto das pessoas e das comunidades

Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão. 

Um Presidente sem dimensão

O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.