Sábado – Pense por si

Estas famílias de acolhimento treinam cães-guia

Lucília Galha
Lucília Galha 26 de fevereiro de 2016 às 10:00

Vão ao ginásio, ao cinema ou às compras. A ideia é que aprendam a socializar durante dois anos antes de poderem acompanhar os cegos

Sempre que sai à rua com a Zara, uma cadela labrador castanho-chocolate, a cena repete-se: primeiro, olham para o cão, depois para a cara dela. "Às vezes, até pisco o olho e as pessoas assustam-se", brinca Inês Monteiro. A jurista, de 30 anos, residente em Coimbra, já está habituada à estranheza das pessoas. Razão: ela não é invisual, mas anda com um cão-guia. Logo, pode entrar em todo o lado com o animal, sem restrições. Confuso? Nós explicamos: Inês Monteiro é família de acolhimento de um cão de assistência em treino.

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