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Bastidores: As moscas de Rodrigues dos Santos

Rui Hortelão
Rui Hortelão 21 de outubro de 2015 às 17:00

O movimento repentino não dá hipótese à mosca. José Rodrigues dos Santos explica as origens deste talento, até agora, oculto: “Quando fazia karaté em Macau, tínhamos um treino que era apanhá-las [às moscas] no ar, muito rapidamente, em voo”

Uma mosca voa. José Rodrigues dos Santos – sim, esse, o que apresenta o Telejornal, da RTP 1, desde 1991 – fixa-a com os olhos. Estático, interrompe a entrevista à SÁBADO e tenta matá-la. Fracassa. Volta a concentrar-se nas perguntas do jornalista Marco Alves. Por pouco tempo, o mesmo insecto, ou outro da família, não demora a regressar aohalldo Penha Longa Resort. Desta vez, a determinação é redobrada. Os olhos voltam a fixar-se no alvo. O silêncio e o suspense voltam a prevalecer. Braços abertos e mãos prontas a juntarem-se com estrondo. O movimento repentino não dá hipótese à mosca, que José Rodrigues dos Santos exibe na palma da mão. Não há como não recordar Barack Obama, em 2009, quando durante uma entrevista à CNBC também matou uma mosca que o incomodava. A inspiração de José Rodrigues dos Santos, porém, foi outra. Há origens orientais neste talento, até agora desconhecido: "Quando fazia karaté em Macau, tínhamos um treino que era apanhá-las [às moscas] no ar, muito rapidamente, em voo."

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