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Ativistas "vigiadas" dizem que Metro de Lisboa "está a apagar fogo com gasolina"

Luana Augusto
Luana Augusto 27 de novembro de 2024 às 07:00

Metro de Lisboa diz estar disponível para clarificar a situação em "sede própria" após ter destacado três ativistas do Movimento Salvar o Jardim da Parada, em Campo de Ourique, como "ameaças".

"Senti-me tratada como uma terrorista. O meu nome está lá discriminado e ainda por cima eu sou a primeira da lista. Devo ser a mais perigosa, a que leva as bombas." Quem o diz é Susana Morais, de 43 anos, uma das três ativistas que soube este mês que as suas redes sociais estavam a ser vigiadas desde 2022 pelo Metropolitano de Lisboa. Susana Morais, Margarida Vicente e Suzana Marques falaram com a SÁBADO e partilharam a sua preocupação: afinal, não sabem que dados foram analisados e acusam o Metro de atentar contra o direito à "liberdade de expressão". 

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