António Santos, 10 anos, já passou mais de 500 horas a jogar plataforma online Roblox. Teriam sido muitas mais se, em casa, a mãe não tivesse imposto uma espécie de “regime quase militar”, com horas para tudo, inclusive para estarem agarrados aos videojogos, numa estratégia de conciliação entre o trabalho intenso e os três filhos. No quarto da criança, há uma televisão ligada à Playstation mas nunca se acende nos dias de escola. Aos fins de semana e nas férias, António aproveita então para jogar online em todos os momentos que consegue, com os amigos e a irmã Bruna, quatro anos mais velha. Roblox e Minecraft são os títulos de eleição.

Jovens agarrados aos videojogos

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