Sábado – Pense por si

A noite em que um peregrino cego foi aplaudido de pé num restaurante

Marco Alves
Marco Alves 13 de maio de 2017 às 11:08

Filipino que já cantou para o Papa sentou-se ao piano para cantar ópera. Aprendeu português em seis meses

Já cantou para o Papa Francisco, Gorbachev, George Bush e Tony Blair, mas isso sabemos agora, depois de termos pesquisado o seu nome na Internet. Naquele jantar num hotel de Fátima, uma hora antes da Procissão das Velas, ninguém sabia disso e todos foram apanhados de surpresa quando uma das dezenas de pessoas presentes se sentou ao piano e começou a cantar O Sole Mio, La Vie em Rose ou Nessum Dorma. Houve quem perguntasse como se chamava 'o cantor do hotel'. "Não sabemos, é um cliente." Carlos Alberto nasceu prematuro, com seis meses, em 1979. A visão não resistiu, mas o génio sobreviveu.

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A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.