Condenada por ataque ao Capitólio rejeita perdão de Trump
Trump decidiu emitir perdões para quase 1.600 pessoas que estiveram envolvidas na tentativa de invadir o Capitólio para anular os resultados nas eleições presidenciais de 2020 e fê-lo nas primeiras horas da sua segunda presidência.
Pamela Hemphill esteve presa durante 60 dias pelo seu envolvimento no ataque ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021, passados quatro anos e com Donal Trump de regresso à Casa Branca, rejeitou o perdão do presidente norte-americano: "Estávamos errados", disse.
"Aceitar o perdão apenas insultaria os polícias do Capitólio, o Estado de direito e, claro, a nossa nação", começou por referir antes de esclarecer: "Declarei-me culpada porque era culpada".
Pamela Hemphill era conhecida como a avó MAGA (Make America Great Again), referência ao slogan utilizado por Trump, mas agora defende que o republicano está a tentar "reescrever a história".
Ao programa Newsday da BBC World Service referiu esta quarta-feira: "Estávamos errados naquele dia, infringimos a lei. Não deveria haver perdões".
Trump decidiu emitir perdões para quase 1.600 pessoas que estiveram envolvidas na tentativa de invadir o Capitólio para anular os resultados nas eleições presidenciais de 2020 e fê-lo nas primeiras horas da sua segunda presidência.
Numa conferência de imprensa na terça-feira o presidente dos Estados Unidos defendeu que "estas pessoas já cumpriram anos de prisão de uma forma cruel". Classificando ainda o que aconteceu como uma coisa "desumana".
Esta não é a primeira vez que alguém recusa um perdão, a recusa é aliás um direito individual consagrado na Constituição dos Estados Unidos.
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