MARSELHA, França — Nenhuma cidade cava um fosso tão grande entre os franceses como Marselha. Por cada admirador que arrulha de prazer com o mar aquecido pelo Sol, as costas escarpadas, a caldeirada provençal rica em peixe fresco e o caldeirão de culturas mediterrânicas (graças à imigração do século XX proveniente da Grécia, Espanha, Itália, Córsega, Marrocos, Tunísia e Argélia), há um outro alguém que resmunga por causa da corrupção, das ruas sujas e do francesismo em erosão. E onde os paladinos desta cidade portuária vêem uma metrópole fanfarrona e pragmática, livre de pretensões burguesas, outros vêem uma ausência de requinte.

36 horas em Marselha

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