Antes de mais devo antecipadamente prevenir e confessar todos aqueles leitores, que fazem o favor e que têm a devida “pachorra” para lerem este texto-opinião, que não sou, de forma alguma e muito longe destas qualificações académicas, nenhum sociólogo ou mesmo politólogo, para poder devidamente apurar e analisar, em termos humanos, o que se terá passado em concreto ontem, levando as pessoas ao extremo da “loucura fanática”, invadindo o terro de jogo quando este ainda decorria, aquando, do jogo referente à segunda meia-final da CAN 2015, entre as selecções do Ghana e Guiné Equatorial, país organizador da prova por razões extra futebol, deixando essa análise para os citados especialistas na matéria, acerca do triste desfecho final de um jogo de futebol, e somente isso e nada mais. Isso mesmo, de mais de que de uma partida de futebol, como tantas outras. E efectivamente há muitos aspectos para serem devidamente analisados por esses académicos, ao que se passou infelizmente em redor daquele extra encontro de futebol. Apenas não passo de um simples adepto, como já várias tenho vindo a público confessar neste mesmo espaço, pois não passo efectivamente por um adepto descansadamente sentado no sofá, e a desfrutar o prazer, de ver através do pequeno ecrã da televisão, e de me deliciar ou não, conforme o encontro e os clubes que se estejam a defrontar e as circunstâncias em que os jogos estejam a decorrer ou seja em especial e fundamentalmente o seu desfecho final. Desfecho final, esse, que infelizmente, ontem passou todas as marcas por parte de pessoas não civilizadas e que tenham alguma vez aprendido a ver um jogo de futebol, tal como ele é. Falo no tal jogo entre o Ghana e a Guiné Equatorial.
Por MÁRIO DA SILVA JESUS/Empregado Administrativo Escritório de Despachantes Oficias da Alfândega de Lisboa/61 anos - Record
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".