Dados revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. Valor anual abaixo da previsão do Governo de 9,2%.
O Instituto Nacional de Estatística revelou, esta quarta-feira, que a taxa de desemprego caiu para 8,9% em 2017 - um valor abaixo da previsão do Governo de 9,2%. Segundo dados do INE, em 2016 o desemprego situou-se nos 11,1%.
No quarto trimestre, a taxa de desemprego foi de 8,1%, menos 0,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior e menos 2,4 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2016.
Em termos de média anual, a taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) situou-se em 23,9%, menos 4,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
A população desempregada, estimada em 462,8 mil pessoas em 2017, diminuiu 19,2% em relação ao ano anterior (menos 110,2 mil), enquanto a proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi 57,5%, registando um decréscimo de 4,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Já a população empregada foi estimada em 4,757 milhões de pessoas e aumentou, num ano, 3,3% (mais 151,4 mil).
Por seu turno, a taxa de actividade da população em idade activa situou-se em 59%, valor superior em 0,5 pontos percentuais ao de 2016.
Em termos trimestrais, a população desempregada, estimada em 422,0 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 4,9% (menos 22 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o 2.º trimestre de 2016.
Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 22,3% (menos 121,2 mil), a maior desde o 3.º trimestre de 2013.
No quarto trimestre, a população empregada, estimada em 4,805 milhões de pessoas, teve uma variação trimestral relativa quase nula (associada a um ligeiro acréscimo de 1,9 mil pessoas) e um aumento homólogo de 3,5% (mais 161,3 mil), o maior desde o quarto trimestre de 2013.
Por regiões, no ano de 2017, as taxas de desemprego mais elevadas, e superiores à média nacional, foram observadas em quatro regiões: Região Autónoma da Madeira (10,4%), Norte (9,8%), Área Metropolitana de Lisboa (9,5%) e Região Autónoma dos Açores (9,0%).
Abaixo da média nacional, situavam-se as taxas de desemprego do Alentejo (8,4%), do Algarve (7,7%) e do Centro (6,9%).
Em relação a 2016, e à semelhança do observado globalmente para Portugal, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões.
As duas maiores diminuições ocorreram no Alentejo (3,7 pontos percentuais) e na Região Autónoma da Madeira (2,5 pontos percentuais).
No ano passado, a taxa de desemprego apurada pelo INE para o primeiro trimestre situou-se nos 10,1%, baixando no segundo trimestre para os 8,8% e no terceiro trimestre para os 8,5%.
Os analistas consultados pela agência Lusa estimavam uma nova descida da taxa de desemprego trimestral para os 8,2% e apontavam um valor médio de 8,9% para o conjunto do ano.
Este valor fica em linha com os 8,9% estimados pelo Banco de Portugal (BdP) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e abaixo dos valores estimados pelo Governo no Orçamento do Estado para 2018 (9,2%).
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