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Resistência no Bataclan encerram festa lusa em Paris

29 de janeiro de 2017 às 12:00
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São esperadas 1.700 pessoas para assistir ao espectáculo. Concerto conta com homenagem às vítimas dos atentados de Novembro em Paris

O grupo Resistência sobe hoje ao palco do Bataclan, em Paris, no âmbito do 25.º aniversário da associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan que organiza os "Primeiros Estados Gerais da Lusodescendência".

O concerto vai contar com uma homenagem às vítimas dos atentados de 13 de Novembro de 2015, nomeadamente a Precilia Correia, que morreu no ataque ao Bataclan, e Manuel Dias, que morreu no ataque ao Stade de France, de acordo com o comunicado de imprensa enviado à agência Lusa.

São esperadas 1.700 pessoas para assistir ao espectáculo, segundo o comunicado, sendo a primeira parte assegurada pela cantora franco-angolana Lúcia de Carvalho e pelo lusodescendente Dani Selva, dois vencedores do Prémio Cap Magellan de melhor revelação artística 2016.

"Para encerrar um fim de semana que vai festejar a lusofonia e os 25 anos da associação, a Cap Magellan retoma os seus concertos históricos nas salas parisienses e escolheu, desta vez, o Bataclan, símbolo de resistência e de liberdade, para apresentar um dos maiores grupos da cena pop portuguesa: Resistência", indica o documento.

Além do concerto no Bataclan, a Cap Magellan debate, durante o fim de semana, o conceito de lusodescendência, na Maison du Portugal - André de Gouveia, sob o título "Primeiros Estados Gerais da Lusodescendência".

As sessões são dedicadas à "promoção da língua portuguesa", à "participação cidadã dos lusodescendentes" e à "promoção da cultura: exemplo do turismo e da memória", com o intuito de "criar uma rede nacional de pessoas activas capazes de promover campanhas e organizar acções nacionais", para "tornar mais visível esta presença lusófona" em França.

A Cap Magellan foi fundada a 24 de Novembro de 1991, em Paris, tendo sido "a primeira associação de jovens lusófonos e lusófilos" a trabalhar na promoção da língua portuguesa e da cultura lusófona.

A associação co-organiza, anualmente, a gala de aniversário da implantação da República em Portugal, na Câmara Municipal de Paris, organiza fóruns de emprego, concertos, campanhas de segurança rodoviárias para os emigrantes, campanhas de sensibilização para o voto, publicando, ainda, uma revista cultural "CAPMag" e atribuindo bolsas de estudo, entre outras atividades.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.