Rodrigo Olivares-Caminal nasceu na Argentina, um país marcado por defaults, e veio a tornar-se num especialista internacional na matéria.
É professor de Direito Financeiro na Universidade de Londres, depois de se ter doutorado em Warwick onde ficou a dar aulas. Investiga há vários anos os mercados financeiros e, mais especificamente, as incumprimento de dívida publica e as insolvências do sector privado, área onde tem vários livros e artigos publicados com chancelas como as das Nações Unidas – UNCTAD; Cambridge University Press, Oxford University press; Banco Mundial; Journal of Banking Regulation, entre outros. No currículo conta ainda com passagens como professor convidado de vários cursos pós-graduados nesta área, desde Londres à Grécia, passando por Buenos Aires. Tem acompanhado de perto a crise da dívida soberana na Europa, nomeadamente os casos grego, irlandês e islandês. Falou com o Negócios esta semana e não tem dúvidas: Portugal deveria renegociar a sua dívida pública.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso