Na semana passada, os activos de cerca de 500 meios húngaros, nacionais e locais, todos abertamente favoráveis ao Governo, foram transferidos pelos seus proprietários para uma "Fundação da Comunicação Social e dos Meios da Europa Central" (CEPMF, na sigla em Húngaro).
A fundação é dirigida por Gabor Liszkay, um empresário da área dos 'media' e um velho aliado de Orban, e tem por objectivo "a preservação dos valores nacionais".
Os meios envolvidos - diários, revistas, sítios da internet, cadeias de televisão e de rádio - pertencem a uma dezena de sociedades de edição diferentes.
Hoje, Orban (na foto) assinou um decreto no qual classificou este reagrupamento como "uma importante estratégia nacional no interesse do público", o que bloqueia qualquer possibilidade de os meios concorrentes ou de dirigentes do sector se oporem.
Desde a chegada de Orban ao poder, em 2010, que a comunicação social pública se tornou câmara de eco da política do Governo, enquanto protagonistas próximos do poder compraram conjuntos inteiros de títulos do sector privado.
Algumas publicações deixaram de aparecer de um dia para o outro, ao passo que outras foram forçadas a mudar a sua linha editorial.
Estas transformações valeram a Orban várias recriminações por parte da União Europeia.
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