Três polícias de Chicago foram acusados de mentir e conspirar para encobrir o assassínio de um adolescente. Vídeo mostrava polícia a disparar contra jovem
Três agentes da polícia de Chicago foram acusados de mentir e conspirar para encobrir o assassínio em 2014 de um adolescente negro, alvejado 16 vezes por um polícia branco.
A acusação, divulgada na terça-feira ao final do dia, alega que um actual e dois ex-polícias mentiram sobre os acontecimentos de 20 de Outubro de 2014, quando o agente Jason Van Dyke, 37 anos, matou Laquan McDonald, de 17.
A versão dos polícias prevaleceu até ser divulgado, em 2015, o vídeo filmado pela câmara de bordo do carro patrulha, no qual se vê o adolescente cair no chão depois de ter sido alvejado, aparentemente incapacitado, e o agente a continuar a disparar tiro atrás de tiro sobre o seu corpo.
Van Dyke foi então acusado de homicídio qualificado e aguarda julgamento.
A acusação aos três polícias alega ainda que os agentes mentiram quando afirmaram que o jovem ignorou ordens verbais e que um deles mentiu num relatório em que afirmou que os outros dois foram atacados pelo adolescente.
"Os conspiradores criaram relatórios policiais nas primeiras e decisivas horas e dias após o homicídio de Laquan McDonald que continham informação falsa", lê-se na acusação.
Os três polícias são acusados de obstrução à justiça, desvio de conduta e conspiração.
Patricia Brown Holmes, nomeada em julho procuradora especial para investigar os agentes que assistiram ao incidente, afirmou num comunicado que os três polícias acusados -- David March, Joseph Walsh e Thomas Gaffney -- "coordenaram as suas acções para se protegerem mutuamente e a outros membros do Departamento de Polícia de Chicago".
Entre outras acções, os três submeteram relatórios falsos, ignoraram provas em contrário e não entrevistaram testemunhas chave.
"A acusação deixa claro que estes arguidos foram mais longe do que o chamado 'código de silêncio'", acrescentou, precisando que eles "mentiram para impedir investigadores independentes de chegar à verdade".
Polícias acusados de encobrir homicídio de adolescente negro
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.