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Para José Sócrates o dilema que se coloca aos portugueses é simples: ou ele ou o caos.
Ou seja, o caos seriam os outros, no caso o PSD, Cavaco Silva e, julga-se, os marcianos. Se for ele a vergar-se à UE e ao BCE haverá ordem. Se for o PSD a dobrar-se ao FMI haverá caos. No seu monólogo na SIC, Sócrates foi claro: se o seu PEC for recusado iremos para eleições e ninguém nos dará credibilidade. Portando, para que a ordem exista, o melhor é deixarem passar este PEC e deixá-lo continuar no poder. Para Sócrates se uma borboleta se mover no Parlamento sem o seu assentimento uma tempestade assolará o País. Nostradamus não faria melhor. A teoria do caos, como se sabe, destrói a lógica da previsibilidade dos acontecimentos. O problema é que tudo o que faz este Governo é demasiado previsível. Ou seja, Sócrates reescreveu a teoria do caos. O caos é este Governo e a sociedade que ele criou. Onde todos estão contra todos. É o caos organizado apenas por Sócrates. Só assim se compreende que Alberto Martins continue como ministro da Justiça depois do que se passou com a remuneração da sua mulher e com as escutas ao juiz Carlos Alexandre. Só assim se percebe que Isabel Alçada continue como ministra da Educação depois de ter dado ordem, sempre a sorrir, para se fecharem, sucessivamente, centenas de escolas em Portugal. Só assim se entende porque Rui Pereira continua a ser ministro depois de sucessivas trapalhadas que acabaram na história do Cartão do Cidadão. Este Governo é a própria borboleta que espalha o caos. Mesmo que culpe a tempestade de ter criado o bater das suas asas.
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Esquecemo-nos muitas vezes de que, para usarmos ferramentas de inteligência artificial, precisamos, na generalidade das situações e plataformas, de ser capazes de produzir um conjunto de instruções detalhadamente objetivas para conduzir o processo.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?