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Ninguém parece ter dúvidas: Angela Merkel e Nicolas Sarkozy reuniram e oferecem-nos, como habitualmente, uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
Ninguém parece ter dúvidas: Angela Merkel e Nicolas Sarkozy reuniram e oferecem-nos, como habitualmente, uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Querem ganhar tempo. E esse é o bem mais caro para a zona euro. A senhora Merkel não consegue já fingir que é uma rainha santa: do seu regaço não saem pães mas sim rosas com espinhos. Sarkozy e Merkel mostraram mais uma vez que a sua visão para o futuro da Europa é um enigma. Que não consegue ser decifrado por ninguém. A senhora Merkel deveria saber, como física de formação, que quando se tenta caminhar sobre as águas há poucas hipóteses de isso poder acontecer. Até porque, apesar de rodeada pelos seus alunos bem comportados que obedecem à cadeia de comando alemã, há algo que começa a ser óbvio: a Europa sensata começa a estar farta de estar à espera da Alemanha. A política de austeridade está a travar qualquer crescimento. É o preço a pagar por a Europa continuar a viver acima das suas possibilidades. Mas, sem decisões sérias, a Europa está a tornar-se uma estátua de gelo. Esta é a Europa dos aprendizes de Smurfs. Porque nem conseguem ser Estrumpfes. Algo que não agrada nem aos mercados, nem aos eleitores. Ou seja, inerte como está, a Europa está a tornar-se irrelevante. Sobretudo deixa, para lá de se tornar um poder económico frágil, de ser uma autoridade moral que funcione como referente do sistema democrático no mundo. A imagem que a Europa está a dar ao mundo é simples: não há liderança política. Ninguém decide. Chegámos à época da democracia de plasticina. Tem a forma que se quer. Ou não tem forma nenhuma.
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.