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Novo contacto com robô europeu Philae é "quase zero"

12 de fevereiro de 2016 às 13:30
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A Agência Espacial Alemã anunciou hoje que "chegou a hora de dizer adeus" ao robô europeu Philae, que está no cometa Tchouri há sete meses em silêncio

A probabilidade de estabelecer contacto com o robô europeu Philae, que está no cometa Tchouri há sete meses e em silêncio, é "quase zero" e "chegou a hora de dizer adeus" ao equipamento, declarou hoje, num comunicado, a Agência Espacial Alemã (DLR).

O centro de controlo de aterragem parou de enviar comandos ao robô Philae, segundo a DLR, numa nota intitulada "Chegou a hora de dizer adeus à Philae".

Entretanto, a sonda espacial Rosetta "continua ainda à escuta" do Philae, sublinhou a agência espacial francesa (CNES), num comunicado separado.

"Há realmente muito pouca esperança de receber um sinal" do Philae, declarou à agência de notícias francesa AFP Stephan Ulamec, um responsável DLR.

O cometa Tchouri move-se para longe do sol, o que significa que os painéis solares do robô recebem menos luz.

As antenas de receção do robô continuam ligadas e "continuamos a estar preparados no caso de a Philae acordar", disse Ulamec.

"Mas, para ser honesto e realista, é muito improvável que escutemos novamente a Philae", disse Stephan Ulamec.

O robô Philae, que viajou na sonda espacial Rosetta, realizou a 12 de Novembro de 2014 uma aterragem histórica sobre o cometa Tchouri. Equipada com dez instrumentos, trabalhou durante 60 horas antes de "adormecer" por falta de energia.

Voltou a "acordar" em Junho de 2015, mas não deu mais sinais de funcionamento desde 09 de Julho.

A sonda Rosetta foi lançada em Março de 2004, e está a orbitar o cometa 67/P desde o ano passado. Em Novembro de 2014, a 500 milhões de quilómetros da Terra e após uma viagem de 10 anos, o Philae tornou-se o primeiro objecto de fabrico humano a pousar num cometa.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.