A Jaguar Land Rover, maior fabricante automóvel do Reino Unido, vai eliminar 4.500 postos de trabalho em todo o mundo em resposta à desaceleração das vendas provocada pelo Brexit, menor procura por automóveis a diesel e abrandamento da economia chinesa.
De acordo com o comunicado da empresa, o corte de 4.500 empregos, que representam cerca de 10% da força de trabalho, junta-se à redução de 1.500 funcionários que ocorreu em 2018, e faz parte do plano anunciado no ano passado, com o objetivo de reduzir os custos em 2,5 mil milhões de libras (cerca de 3,2 mil milhões de euros) e melhorar a geração de ‘cash flow’ até 2020.
"Estamos a tomar medidas decisivas para ajudar a gerar crescimento a longo prazo, diante das múltiplas disrupções geopolíticas e regultórias, bem como dos desafios tecnológicos enfrentados pela indústria automóvel", refere o CEO Ralf Speth no comunicado citado pela Bloomberg.
A Jaguar Land Rover, subsidiária da indiana Tata Motors, acrescenta que as medidas visam "salvaguardar o nosso futuro e garantir que maximizemos as oportunidades criadas pela crescente procura por tecnologias autónomas, conectadas, elétricas e partilhadas".
De acordo com a agência noticiosa, a Jaguar empregava 43 mil funcionários em 2018, ano em que as vendas aumentaram 4,2%.
Os cortes da Jaguar Land Rover são conhecidos no mesmo dia em que outra gigante da indústria automóvel, a Ford, anunciou que vai implementar um plano de reestruturação no negócio europeu, que implicará o despedimento de milhares de trabalhadores.
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