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Iraque: Tony Blair diz que faria tudo outra vez

O ex-primeiro-ministro britânico emocionou-se ao reagir ao relatório sobre a Guerra do Iraque, que acusou o seu governo de ir para o conflito sem esgotar as opções pacíficas

O ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, reagiu hoje a um relatório muito crítico sobre a Guerra do Iraque e disse estar arrependido. 

"Sinto mais pena, arrependimento e culpa do que poderão alguma vez saber ou acreditar", afirmou um Tony Blair com voz embargada, durante uma conferência de imprensa.

O relatório, redigido por John Chilcot sobre a invasão do Iraque em 2003, concluiu que a decisão de ir para a guerra foi fundamentada "em informações deficientes que não foram questionadas como deviam ter sido." 

Tony Blair assumiu toda a responsabilidade. "O que se sabia na altura acabou por estar errado. As consequências foram mais hostis, demoradas e sangrentas do que nós alguma vez imaginámos", disse. 

Ainda assim, o político garantiu que "como o relatório deixa claro, não houve inverdades, o Parlamento e o Governo não foram enganados, não houve um compromisso secreto com a [decisão de] guerra".

Disse ainda que faria tudo outra vez para derrubar o ditador iraquiano Saddam Hussein porque "era a coisa certa a fazer."

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.