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As bolsas norte-americanas continuam imparáveis, animadas sobretudo com os bons resultados já divulgados e com a expectativa de que o saldo agregado das contas seja robusto. O Dow Jones marcou um novo máximo histórico e estabelece sucessivos recordes, suplantando-se diariamente.
Por Carla Pedro - Jornal de Negócios
O Dow Jones encerrou a somar 1,25%, para se fixar nos 26.115,65 pontos, tendo na negociação intradiária estabelecido um novo máximo de sempre, nos 26.130,45 pontos.<br/> <br/> No passado dia 4 de Janeiro, o Dow fixou-se pela primeira vez acima dos 25.000 pontos, e ontem, 16 de Janeiro, superou os 26.000 pontos – naquela que foi a subida de mil pontos mais rápida de sempre deste índice.<br/> <br/> Só em 2017, o Dow escalou 5.000 pontos [a maior valorização anual da sua história, desde que foi criado em Maio de 1896], mantendo neste arranque de ano o movimento de subida.<br/> <br/> O Standard & Poor’s 500 evoluiu também em alta esta quarta-feira, terminando a ganhar 0,94% para 2.802,56 pontos. Durante a sessão chegou aos 2.807,04 pontos, muito colado ao máximo histórico de ontem nos 2.807,54 pontos.<br/> <br/> Desde o início do ano, o S&P 500 já acumula uma subida de 4,8%, tendo fechado no vermelho em apenas duas sessões – e com descidas marginais.<br/> <br/> Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 1,03% para 7.298,28 pontos, tendo fixado um máximo de sessão nos 7.309,36 pontos, depois de ontem ter estabelecido um recorde nos 7.330,33 pontos.<br/> <br/> A liderar o movimento de ganhos estiveram as cotadas de fabrico de semicondutores, o que impulsionou especialmente o Nasdaq.<br/> <br/> Destaque também para a Boeing, que ganhou mais de 3% depois de anunciar uma joint-venture com a líder em assentos para automóveis Adient, no sentido de fabricarem assentos para aviões.<br/> <br/> A sobressair esteve igualmente a IBM, depois de os analistas do Barclays terem revisto em alta a recomendação para as acções da empresa, para "overweight", bem como o preço-alvo que foi elevado em 59 dólares para 192 dólares. Isto na véspera de reporte de contas pela tecnológica, o que deixa perspectivar bons números.<br/> <br/> Os investidores estão optimistas em torno da apresentação de resultados das empresas norte-americanas e esperam que o saldo agregado seja robusto.<br/> <br/> Até agora, mais de 75% das 36 empresas do S&P 500 que já reportaram as suas contas observaram lucros acima do estimado, segundo a Thomson/Reuters.<br/> <br/> A divulgação dos resultados de 2017 prossegue a bom ritmo nos Estados Unidos. Depois de na sexta-feira o JPMorgan, Wells Fargo e BlackRock terem dado o "pontapé de saída" na época de apresentação de resultados, na terça-feira foi a vez do Citigroup, que reportou os primeiros prejuízos anuais desde 2009 devido ao facto de ter de incorporar as novas regras da reforma fiscal da Administração Trump.<br/> <br/> Hoje foi a vez de o Bank of America e Goldman Sachs apresentarem as suas contas do ano passado.<br/> <br/> O Bank of America superou as projecções dos lucros de 2017 e indicou que poderá vir a beneficiar com a reforma fiscal dos EUA, já que esta reduz a pressão para cortar futuros custos.<br/> <br/> Quanto ao Goldman, os investidores relativizaram a decepção sentida com os lucros apresentados e focalizaram-se na melhoria das perspectivas para 2018 apresentada pelo banco.<br/> <br/> Amanhã irão confessar-se ao mercado, entre outros, o Morgan Stanley, American Express, Bank of New York Melon e IBM – que marca o arranque da apresentação de contas das tecnológicas.<br/> <br/>
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