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E o vencedor das presidenciais nos EUA é... Marcelo

02 de fevereiro de 2016 às 11:25
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Calma: referimo-nos ainda às eleições portuguesas. Só 2,95% dos eleitores naquele país votaram. Tino de Rans teve 8,7% dos votos em Newark

O candidato Marcelo Rebelo de Sousa venceu as eleições presidências em Newark e Washington, nos Estados Unidos, que aconteceram este fim-de-semana, confirmou a Comissão Nacional de Eleições.

Depois das eleições terem sido canceladas devido a uma tempestade de neve há duas semanas, os 4.264 emigrantes inscritos no consulado de Newark e os 740 eleitores de Washington tiveram possibilidade de escolher o próximo Presidente da República portuguesa no sábado e domingo passados.

Em Newark, Rebelo de Sousa conseguiu 60,87% dos votos, contra 21,74% de Sampaio da Nóvoa e 8,7% de Vitorino Silva.

Em Washington, o novo Presidente da República teve 53,09% dos votos e Sampaio do Nóvoa empatou com Marisa Matias, com 14,81%.

Em ambas as cidades, a abstenção foi esmagadora: apenas 11,08% dos eleitores em Washington foram às urnas, ainda assim mais do que os 0,54% que votaram em Newark.

Com estes números, ficam fechados os resultados nos Estados Unidos, onde apenas 2,95% dos 12797 eleitores registados votaram.

Marcelo tem maioria nos EUA

Marcelo Rebelo de Sousa venceu, então, com 57,95% dos votos, contra os 23,99% recolhidos por Sampaio da Nóvoa e 8,09% obtidos por Marisa Matias.

Apesar de o voto destes emigrantes ter acontecido num momento em que já não alteraria o resultado final, vários eleitores fizeram questão de exercer o seu direito.

Na tarde de sábado, José Luís Fernandes, juiz de primeira instância na Pensilvânia, conduziu cerca de duas horas para votar em Newark.

"Vale a pena porque é muito importante para a representação da nossa comunidade. Se não votarmos, não conseguimos mostrar aos políticos em Portugal que existimos e que merecemos a sua atenção", explicou Fernandes à Lusa.

João Machado, que se mudou para os EUA há 21 anos e ainda viveu em Portugal durante a ditadura, disse que o voto era uma forma de honrar a História do país.

"Além de ser um dever cívico, é um direito que custou muito a conquistar. A nossa comunidade devia entender melhor a importância do voto. Temos população suficiente para sermos relevantes e garantir voz às nossas comunidades", explicou João Machado.

O Cônsul de Newark, Pedro Soares de Oliveira, disse à Lusa que "a participação de todos os eleitores é importante", mesmo que os números sejam quase insignificantes e não influenciem o resultado.

"A repetição do acto eleitoral nesta assembleia de voto resulta de um imperativo legal que valoriza esse mesmo objectivo", concluiu o diplomata.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.