O presidente do PS e líder da bancada parlamentar referiu que o secretário-geral já tem condições para começar a trabalhar
O presidente do PS afirmou hoje que o primeiro-ministro indigitado, António Costa, está em condições de apresentar o seu elenco governamental e o programa de Governo, esperando que a posse do novo executivo possa ocorrer esta semana.
Estas posições foram assumidas por Carlos César, também líder parlamentar socialista, depois de o Presidente da República ter "indicado" o secretário-geral do PS, António Costa, para primeiro-ministro.
"Pelo que diz respeito ao primeiro-ministro indigitado, António Costa está em condições de apresentar ao senhor Presidente da República o elenco governativo completo e de apresentar à Assembleia da República o programa de Governo, que, aliás, foi já aprovado pela Comissão Nacional do PS com as inclusões das alterações dos acordos firmados com o Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes", declarou Carlos César em conferência de imprensa no Parlamento.
De acordo com Carlos César, logo que o Governo liderado por António Costa seja empossado pelo Presidente da República, "pode nesse mesmo dia ou no dia seguinte proceder à aprovação do programa de Governo [no primeiro Conselho de Ministros] e remetê-lo à Assembleia da República".
"Espero que ainda esta semana o Governo possa tomar posse, que na próxima semana o programa de Governo possa ser aprovado na Assembleia da República e que um executivo de pleno direito possa dar início a um virar de página que reclamamos ao longo dos últimos meses", completou o líder da bancada socialista.
O presidente do PS fez depois questão de frisar que os socialistas têm "pressa em iniciar as suas funções no Governo, em governar bem e em servir bem os portugueses".
Carlos César referiu depois que as prioridades do executivo socialista passam em primeiro lugar "pela recuperação das condições de vida de grande dificuldade de uma boa parte da população portuguesa".
"Simultaneamente, queremos incrementar e apoiar a nossa economia empresarial na perspetiva da criação de emprego e do crescimento. Daremos continuidade ao cumprimento dos acordos internacionais que o Estado Português detém", declarou, aqui numa alusão a questões formais que na segunda-feira foram colocadas pelo Presidente da República, Cavaco Silva, ao secretário-geral do PS, António Costa.
Costa pode apresentar programa no dia seguinte à posse
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.