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O primeiro-ministro português inaugurou o terceiro Centro de Acolhimento de Refugiados em Portugal e criticou os países da UE que protestam a obrigação de acolher refugiados.
O primeiro-ministro criticou na quarta-feira os países da União Europeia que protestam contra a obrigação de acolher refugiados, ao inaugurar o terceiro e o maior Centro de Acolhimento de Refugiados em Portugal, em São João da Talha, Loures.
"Quando nós - que vivemos no continente e na região do continente mais rica e que mais oportunidades tem dado aos seres humanos para se desenvolverem, que é a União Europeia -- ouvimos vozes reclamando e protestando contra a ideia de que a Europa tem o dever de acolher estes seres humanos, não podemos deixar de nos sentir chocados e revoltados", disse António Costa, na sessão de inauguração do novo centro, destinado a receber os 1010 refugiados que Portugal vai acolher no âmbito do programa de reinstalação até ao final de 2019.
Com capacidade para 90 pessoas -- entre menores, mulheres, homens e famílias -, o centro, um ponto de passagem que vai ser gerido pelo Centro Português para os Refugiados (CPR), receberá em primeiro lugar um grupo composto por refugiados sírios e sudaneses que vêm do Egipto e ali permanecerão até serem redistribuídos pelo país.
Indicando que "são 68 milhões os refugiados que existem em todo o mundo", o primeiro-ministro frisou que esse é um número que "tem vindo dramaticamente a aumentar" devido às "vítimas das guerras, das violações dos direitos humanos, das discriminações raciais, étnicas ou religiosas e das perseguições em função da orientação sexual".
"É uma indignidade a Europa querer discutir a sua capacidade para acolher refugiados - convém não esquecer que só a Jordânia acolhe tantos refugiados como o conjunto dos 28 Estados membros da União Europeia", observou.
Na sua opinião, "quando 28 Estados, com o nível de desenvolvimento que a União Europeia tem, se permitem discutir se têm ou não têm capacidade de acolher refugiados, isso significa que o valor da dignidade da pessoa humana está efectivamente em causa".
"Não temos o direito sequer de discutir se temos ou não temos capacidade quando vemos outros países, muito mais pobres que o conjunto da União Europeia, mais pequenos que o conjunto da União Europeia, estarem a assumir uma responsabilidade muito superior àquela que estamos a assumir", defendeu.
"É por isso que tenho muito orgulho em que em Portugal tenha existido repetidamente um consenso político muito alargado quanto às políticas de migrações em geral e, em especial, quanto à política de refugiados a que, Governo após Governo, tem sido possível dar continuidade sem abrir fissuras nem dar lugar ao oportunismo populista que hoje parece estar muito em voga em algumas zonas do mundo", asseverou.
Costa critica países que protestam contra acolhimento de refugiados
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