A coligação internacional que combate o Daesh anunciou hoje um acordo para a evacuação de Raqqa que prevê a retirada de civis e de combatentes sírios
A coligação internacional que combate o grupo extremista Estado Islâmico anunciou hoje um acordo para a evacuação de Raqqa (norte) que prevê a retirada de civis e de combatentes sírios.
Uma coluna vai sair hoje da cidade, antigo bastião do Estado Islâmico na Síria actualmente cercado pelas forças rebeldes que combatem os 'jihadistas'. Segundo um responsável do conselho municipal de Raqqa, o acordo abrange os combatentes sírios, mas não os estrangeiros e permite que todos sejam revistados.
A coligação, liderada pelos Estados Unidos, afirma em comunicado que não esteve envolvida nas negociações, mas que "acredita que [o acordo] vai salvar vidas" e permitir às Forças Sírias Democráticas (FSD) e à coligação focarem-se no combate aos 'jihadistas' em Raqqa sem colocar civis em risco.
Num comunicado anterior, a coligação precisou que os combatentes que continuam em Raqqa controlam apenas pequenas áreas e dispõem apenas de armas ligeiras e um número limitado de munições.
Apesar disso, a coligação disse prever dias de intensos combates até conseguir recuperar Raqa, que os 'jihadistas' estabeleceram como capital do território controlado pelo grupo na Síria.
Dias antes, a coligação estimou que estarão em Raqqa 300 a 400 combatentes 'jihadistas'.
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