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China reconhece que Pyongyang violou resoluções

30 de agosto de 2017 às 08:25
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O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, admitiu hoje que o lançamento do míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão "violou as resoluções das Nações Unidas e minou os tratados de não proliferação"

Coreia do Norte
Coreia do Norte

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, admitiu hoje que o lançamento do míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão "violou as resoluções das Nações Unidas e minou os tratados de não proliferação".

"A China não é a favor [do lançamento do míssil] e estamos a trabalhar com outros membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas", afirmou Wang, numa conferência de imprensa em que prometeu "dar a resposta necessária".

O ministro chinês lembrou que China e Coreia do Norte "são vizinhos e têm uma velha amizade", mas Pyongyang "violou as resoluções e, por isso, como membro permanente do Conselho de Segurança e país importante e responsável, a China deve tomar uma posição clara".

Wang Yi sublinhou que o seu Governo "cumprirá totalmente com as resoluções" da ONU e sublinhou que estas são importantes para tentar "conter o programa nuclear e de mísseis norte-coreano".

O ministro apelou ainda "a todas as partes para que não empreendam acções que resultem numa escalada de tensões".

O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediram também hoje que se eleve até um "nível extremo" a pressão sobre Pyongyang.

O regime norte-coreano realizou o teste em protesto contra as manobras militares que Washington e Seul estão a realizar na península coreana, e que Pyongyang considera um exercício para uma invasão.

A China é o principal aliado e parceiro comercial da Coreia do Norte, mas tem-se afastado do regime de Kim Jong-un, devido à sua insistência em desenvolver um programa nuclear.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.