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BCE e Comissão não queriam que Portugal pedisse assistência financeira

28 de setembro de 2011 às 12:56

O pedido de ajuda "tornou-se inevitável apenas em Março, Abril, quando ficou claro que deixaria de ser possível aos bancos continuarem a alocar dívida pública nos seus balanços", disse o Governador do Banco de Portugal.

O governador do Banco de Portugal afirmou hoje que “é testemunha” do grande empenho da Comissão Europeia e do BCE para que Portugal não avançasse com um pedido de assistência financeira, como Grécia e Irlanda já haviam feito. Carlos Costa diz que, “a bem da verdade”, tem de dizer que “havia vontade clara na União Europeia de que Portugal não pedisse ajuda”, tendo procurado uma solução alternativa através do PEC IV.

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Maria Henrique Espada
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