Sábado – Pense por si

As boas guerras

27 de maio de 2011 às 12:01

No dia em que o FMI chegou a Portugal, este vosso colaborador do Negócios estava em Luanda, ao serviço da Angola Business School, o projecto da Nova naquele país.

Visto de longe, o momento pouco feliz combinou a chegada de estrangeiros graves e pouco opinativos, com uma cena de política à portuguesa: uma guerra de palavras pouco inspiradora e provavelmente vista como desnecessária para todos os não participantes no mundo do "jogo político". O episódio sugere que em vez de fazerem as guerras que são necessárias, os nossos protagonistas políticos se enredam frequentemente em guerrinhas debilitantes para eles próprios e para o País. Indica também a vantagem de olhar de perto a natureza do conflito para, eventualmente, localizar os combates que merecem ser travados e os distinguir dos restantes.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.