Sábado – Pense por si

A idade de ouro do Benfica

16 de maio de 2011 às 12:01

Nos últimos anos o Benfica balança, quase sempre, entre a nostalgia e o destino.

Compreende-se o problema: ganhar deixou de ser um hábito natural na Luz. Em cada época os adeptos sonham com a glória perdida, seja a dos anos de 1960, seja a dos senhores Mortimore, Hagan ou Eriksson. Deixou mesmo de dar espectáculo, com aquele futebol de ataque que atordoava quem ousasse desafiá-lo. No ano passado, por momentos, julgou-se que a maldição terminara: o Benfica foi campeão, pela terceira vez em duas décadas. O que não é um orgulho: é uma humilhação. Era também o resultado do sonho sucessivamente prometido, e sempre adiado, da gestão do sr. Luís Filipe Vieira. Mas este ano o Benfica voltou a chocar com a realidade. Começou a época a perder a Liga, afundou-se na Taça de Portugal e, sobretudo, teve uma postura pedinte na Liga dos Campeões e na Liga Europa. No último jogo contra o Braga arrastou-se em campo, sem ideias e sem estofo físico. Para se ser campeão de alguma coisa, como acreditava o sr. Jesus no início da época, é preciso mais alguma coisa.

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