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Vestidos negros marcaram mensagem contra assédio nos Globos de Ouro

08 de janeiro de 2018 às 07:58

Protesto acontece na sequência do escândalo por acusações de abuso sexual contra o produtor Harvey Weinstein, e que também atingiram Dustin Hoffman, John Lasseter ou Brett Ratner

Os vestidos e trajes negros inundaram o tapete vermelho na 75.ª edição dos Globos de Ouro, um reflexo do movimento "Me Too" destinado a denunciar o assédio sexual às mulheres em Hollywood.

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Foto: Getty Images
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Meryl Streep, Hugh Jackman, Chris Hemsworth, Jessica Biel, Justin Timberlake, Catherine Zeta-Jones, Dakota Johnson, Emma Watson e as crianças da sérieStranger Things foram alguns dos actores que chegaram à celebração vestidos de negro.

Entre os primeiros convidados que surgiram, também optaram por essa cor Caitriona Balfe, Debra Messing, Katherine Langford, Jamie Chung, Alison Brie, Édgar Ramírez, Freddie Highmore, Alexis Bledel ou Alfred Molina.

"Este movimento é muito importante; é apenas um pequeno gesto, mas espero que conduza a grandes mudanças. "Quando tiverem necessidade, as mulheres têm de ser escutadas, apoiadas", disse à agência noticiosa Efe Moliana, nomeado pela série norte-americanaFeud.

Na sequência do escândalo por acusações de abuso sexual contra o produtor Harvey Weinstein, e que também atingiram Dustin Hoffman, John Lasseter ou Brett Ratner, era já esperado que este desfile no tapete vermelho constituísse o primeiro grande protesto público contra o assédio às mulheres em Hollywood.

Esta acção não engloba apenas as actrizes, e a estilista Ilaria Urbinati, que trabalha com DwayneThe Rock Johnson ou Tom Hiddleston, afirmou recentemente que os seus clientes também vestiriam de negro.

A iniciativa juntou-se à acção desencadeada por mais de 300 mulheres poderosas de Hollywood, onde se incluem Meryl Streep e Eva Longoria, que lançaram recentemente um fundo de defesa legal destinado a ajudar as mulheres menos privilegiadas a defenderem-se de possíveis abusos sexuais no local de trabalho.

Este fundo de defesa legal designado "Time's Up" já garantiu mais de 13 milhões de dólares (10,7 milhões de euros) em doações e procura ajudar estas mulheres com baixos salários a protegerem-se das consequências que podem surgir após a denúncia de abusos sexuais.

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