Secções

Presidente da República condecorou actriz Carmen Dolores

12 de julho de 2018 às 09:51

A condecoração foi atribuída no Teatro da Trindade, em Lisboa, no final da estreia da peça "Carmen", que é inspirada nas memórias da actriz.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje a actriz Carmen Dolores, de 94 anos, com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito.

1 de 9
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República
Foto: Presidência da República

A condecoração foi atribuída no Teatro da Trindade, em Lisboa, no final da estreia da peça "Carmen", que é inspirada nas memórias da actriz.

No final da cerimónia, os amigos e colegas de carreira que, a pedido de Carmen Dolores, assistiram ao espectáculo, subiram ao palco para, juntamente com outras personalidades presentes, aplaudirem a actriz pela homenagem que lhe foi prestada.

O Presidente da República também assistiu à estreia de "Carmen", uma peça inspirada nas memórias de Carmen Dolores, que constitui uma homenagem do Teatro da Trindade à actriz, que ali se estreou no cinema e no teatro, com Marcelo Rebelo de Sousa a entregar a condecoração.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou os espaços públicos do teatro, onde foi inaugurada uma exposição-instalação alusiva à carreira da actriz, assistiu à peça e à exibição de um vídeo sobre a carreira de Carmen Dolores.

Inspirada no livro "Vozes dentro de mim", editado em 2017, e com elementos de duas outras obras de memórias da actriz, "Carmen" foi uma ideia do director artístico do Trindade para homenagear Carmen Dolores, que se estreou em cinema e teatro no Trindade, primeiro com o filme "Amor de Perdição", de Leitão de Barros, aí exibido pela primeira vez em 1943, e, dois anos mais tarde, em "Electra, a mensageira dos deuses", de Jean Giraudoux, com encenação de Francisco Ribeiro (Ribeirinho).

A partir de hoje, a sala principal do Teatro da Trindade passa também a ter o nome da atriz, que se retirou dos palcos em 2005 ao fim de 60 anos de carreira.

"Carmen" tem texto dramatúrgico e encenação de Diogo Infante e interpretação de Natália Luiza, assinalando também o regresso desta actriz ao palco, dez anos depois da última peça representada.

Co-produzida pelos teatros da Trindade e Meridional, de que Natália Luiza é co-diretora artística, com Miguel Seabra, "Carmen" vai estar em cena até 29 de Julho. Tem espectáculos de quarta-feira a sábado, às 21:30, e, aos domingos, às 16:30, excepto dia 15, em que o espectáculo será às 21:30, na que é a última de quatro representações integradas no 35.º Festival de Almada.

Nascida em Lisboa, a 22 de Abril de 1924, Carmen Dolores fez carreira na rádio, tanto a ler poesia como teatro radiofónico, no cinema e no teatro.

"Copenhaga", no Teatro Aberto, com encenação de João Lourenço, foi a peça com que, em 2005, se despediu dos palcos após uma carreira de 60 anos.

O grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Lisboa, o prémio Sophia de Carreira, da Academia Portuguesa de Cinema, e o Prémio António Quadros de Teatro constam também do palmarés da actriz.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela