Portuguesa participa em ultra-maratona nos EUA
Carla André vai ser a primeira mulher portuguesa a participar na Badwater, uma das provas mais exigentes do planeta marcada para 18 de Julho
Em declarações à Lusa, a gerente bancária assumiu que esta vai ser será a "prova mais dura" da sua carreira.
"Terminar é o objectivo. Gosto deste tipo de desafios. O simples terminar já é satisfatório. São 217 quilómetros seguidos, com uma equipa de apoio para me dar água, comida, etc. Tenho 46 horas para concluir a prova, feita sob temperaturas acima dos 50 graus Celsius, no ponto mais quente do mundo, no Vale da Morte, e na altura mais quente do ano, em Julho", contou.
Carla André, de 38 anos, e que começou a correr há apenas seis, já completou oito maratonas e 38 ultramaratonas, assumindo que é movida "por desafios cada vez mais difíceis".
"Fiz 160 quilómetros, na Serra da Estrela, por diversas vezes", recordou.
Carla André, de 38 anos, e que começou a correr há apenas seis, já completou oito maratonas e 38 ultra-maratonas, assumindo que é movida "por desafios cada vez mais difíceis".
Para se preparar para a Badwater, está aumentar o volume de quilómetros diários bem como fazer "treinos dentro da sauna do ginásio, para habituação ao esforço em ambiente de calor".
Abdominais oustep são alguns dos exercícios que tem feito num ambiente ainda mais quente do que o que vai encontrar. "Depois da Badwater? Talvez uma expedição à lua. Algo há de vir", concluiu.
Além de Carla André, também Carlos Sá integra a lista de inscritos na edição de 2016 da ultra-maratona disputada na zona do Vale da Morte, na Califórnia, com partida na baía de Badwater (86 metros abaixo do nível do mar) e meta no monte Whitney (4.421 metros de altitude), os pontos mais alto e mais baixo do território norte-americano.
O ultra-maratonista natural de Barcelos venceu a prova em 2013 e foi terceiro em 2014.
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