Moçambique detectou 30 mil funcionários fantasma
Ministra da Administração Estatal e Função Pública acredita que se tratavam de "funcionários fantasma" que alimentavam teias de corrupção.
A prova de vida na função públicamoçambicana, entre 2015 e 2017, detectou cerca de 30 mil funcionários fantasma que representavam um encargo equivalente a 220 milhões de euros, anunciou o Governo.
A ministra da Administração Estatal e Função Pública, Carmelita Namashulua, citada pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), acredita que se tratavam de "funcionários fantasma" que alimentavam teias de corrupção.
A realização da prova de vida previa chegar a um total de cerca de 348 mil trabalhadores, "contudo, com a conclusão do processo, este número foi atualizado" em Dezembro do último ano, acrescentou. Segundo Carmelita Namashulua, no primeiro semestre de 2018 foram instaurados 762 processos disciplinares contra funcionários e agentes do Estado relacionados com a prática de diversas irregularidades.
O governo aponta medidas para conter a despesa pública no Orçamento do Estado para 2019, três das quais destinadas a conter a folha salarial - que continua a levar 55% da receita fiscal, referiu em Outubro o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, atingindo rácios acima da média daÁfricaAustral. Excluindo os sectores da saúde, educação e agricultura, nos demais só haverá uma admissão por cada três vagas e será dada prioridade à mobilidade de pessoal na administração pública.
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