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Incendiada sede associação que apoia manifestações na Venezuela

18 de maio de 2017 às 17:20

A Associação de Produtores de Gado de Táchira foi atacada por homens armados.

Homens armados incendiaram esta quinta-feira a Associação de Produtores de Gado de Táchira, na Venezuela, que se tinham unido aos protestos contra o Presidente Nicolás Madura, e depois deste ter ordenado o envio de militares para essa localidade.

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Foto: Miguel Gutierrez/EPA
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Segundo a imprensa local, grupos de homens armados chegaram em carrinhas ao local, (na província de Asogata, 830 quilómetros a sudoeste de Caracas), "amarraram" os oficiais de segurança, saquearam e "queimaram tudo" o que havia nas instalações.

O ataque tem lugar depois de, na passada sexta-feira, o presidente da Federação Nacional de Produtores de Gado da Venezuela (Fedenaga), Carlos Albornoz, ter anunciado que os produtores de gado se uniriam aos protestos contra Nicolás Maduro.

"Ouvirão as patas dos cavalos no asfalto do nosso território. Estamos declarados em emergência contínua. Quando os poderes violam a ordem constitucional, é dever colaborar para a restituição do fio constitucional violado", disse Albornoz à Unión Radio.

Na Venezuela, as manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se desde 01 de abril último, depois de o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), divulgar duas sentenças que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento.

Entre queixas sobre o aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a convocatória a uma Assembleia Constituinte, feita a 1 de Maio último pelo Presidente Nicolás Maduro.

Dados oficiais dão conta de que pelo menos 44 pessoas já morreram desde o início da crise.

Entretanto, um decreto publicado na Gazeta Oficial (espécie de Diário da República) prolonga o "Estado de Exceção e Emergência Económica" que vigora desde Janeiro de 2016 no país, permitindo ao Executivo, entre outras acções, "desenhar e executar planos especiais de segurança pública, que combatam acções desestabilizadoras que atentem contra a paz da nação, a segurança pessoal e a protecção de instalações e bens públicos e privados".

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