Greve geral e bloqueio de estradas paralisam capital da Arménia
Manifestantes estão a paralisar a cidade de Erevan em resposta ao impedimento de nomeação de Nikol Pashinián como novo primeiro-ministro.
As acções de desobediência civil na capital da Arménia foram convocadas na passada terça-feira à noite por Pashinián que apelou ao bloqueio do trânsito rodoviário e ferroviário e à greve dos trabalhadores e dos estudantes.
"Vamos bloquear todas as ruas da Arménia, todas as estações de metropolitano, os aeroportos e tudo o que se possa bloquear. Declaro uma greve geral", anunciou o líder da oposição num comício que decorreu na Praça da República em Erevan, na terça-feira à noite.
O apelo ocorreu pouco depois de o Partido Republicano, que detém a maioria parlamentar, ter votado contra a nomeação de Pashinián para o cargo de primeiro-ministro.
Por uma diferença de oito votos, o líder da oposição não conseguiu alcançar os votos necessários para ser investido.
Hoje de manhã, os apoiantes de Pashinián -- que dizem contar com o apoio de 90% da população -- começaram a bloquear as principais vias no centro de Erevan e estão também a paralisar os subúrbios da capital.
Os manifestantes colocaram-se em fila no meio das ruas impedindo a circulação de veículos.
As acções de protesto também provocaram a paralisação do metropolitano da capital da Arménia e o principal acesso ao aeroporto de Zvartnots, em Erevan.
Os manifestantes bloquearam, com automóveis, as entradas dos vários ministérios na capital onde muitas pessoas se concentram.
A polícia tem tentado convencer os manifestantes a abandonar os locais de bloqueio, mas sem recurso à força para dispersar os protestos.
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