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GNR condenado por homicídio é cabeça-de-lista do Chega no Porto

30 de junho de 2019 às 13:42

Hugo Ernano matou um jovem de 13 anos durante uma perseguição a um carro em fuga, após assalto e foi condenado a nove anos de prisão por homicídio. Após recursos, o Supremo Tribunal acabou por ditar pena suspensa de quatro anos.

O líder do partido Chega, André Ventura, será cabeça-de-lista por Lisboa nas eleições legislativas de outubro, enquanto o primeiro candidato no Porto vai ser o militar da GNR Hugo Ernano, confirmou hoje à Lusa fonte daquela força partidária.

Em 2008, Ernano matou um jovem de 13 anos durante uma perseguição a um carro em fuga, após assalto, em Loures, e foi condenado, em outubro de 2013, a nove anos de prisão por homicídio e pagamento de uma indemnização de 80 mil euros à família da vítima. Após recursos, o Supremo Tribunal de Justiça acabou por ditar pena suspensa de quatro anos e indemnização de 55 mil euros.

Cerca de 100 pessoas participaram hoje no segundo e último dia da Convenção Nacional fundadora do Chega, no auditório do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, em Algés, Oeiras, elegendo os primeiros órgãos sociais do partido, ao ratificarem a lista "A", a única apresentada.

André Ventura foi eleito presidente da Direção Nacional, com 97 votos a favor, três brancos e três nulos, tendo como "vices" Nuno Afonso, Diogo Pacheco de Amorim e José Dias, assim como os adjuntos Lucinda Ribeiro, Salvador Posser de Andrade, Ricardo Regalla, Miguel Tristão da Silveira, Joaquim Chilrito e Gerardo Pedro.

A Mesa da Convenção e do Conselho Nacional do Chega vai ser composta pelo seu presidente, Luís Graça, e os "vices" Karina Marques, Elisa Carvalho e Nelson Dias, ao passo que o Conselho de Jurisdição terá como presidente, Fernanda Marques Lopes, e os "vices" Carlos Monteiro, Madalena Bicho, Daniel Rodrigues e Maria Plácido.

Foram ainda eleitos outros 30 elementos e mais 10 suplentes para o Conselho Nacional, encabeçado por João Tilly.

O Chega concorreu pela primeira vez a eleições nas recentes europeias de maio, integrado na coligação Basta, juntamente com o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Portugal Pró-Vida/Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC), obtendo a nona posição entre as 17 forças políticas concorrentes, com 1,6% da votação, num total de 49.388 votos.

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