Giuliani é escolha de Trump para segurança cibernética
Ex-presidente do município de Nova Iorque foi nomeado por Donald Trump como seu conselheiro no sensível dossier da segurança cibernética
O ex-presidente do município de Nova Iorque, Ryudy Giuliani, foi nomeado por Donald Trump como seu conselheiro no sensível dossier da segurança cibernética, em pleno escândalo da alegada "pirataria informática" da campanha eleitoral por Moscovo.
Apesar de reconhecer que a Rússia esteve envolvida na manipulação de correios electrónicos do Partido Democrático, o futuro Presidente repetiu na conferência imprensa de quarta-feira que estes actos de "pirataria" informática também são efectuados por outros países e indivíduos, e em numerosos domínios para além da política.
Donald Trump indicou que vai solicitar às grandes empresas informáticas norte-americanas a publicação de um relatório nos próximos 90 dias sobre os meios de se protegerem face a esta ameaça.
O comunicado divulgado hoje pela sua equipa de transição é vago sobre as responsabilidades exactas de Giuliani - 72 anos e um dos mais fervorosos apoiantes de Trump -, que foi procurador federal em Nova Iorque, depois "munícipe da América" após os atentados do 11 de Setembro de 2001 antes de dirigir uma sociedade especializada em segurança e de se tornar conselheiro em segurança cibernética num importante gabinete de advogados.
Giuliani vai "partilhar a sua experiência" sobre "problemas de segurança do sector privado", cuja contribuição é necessária para conter "a grande ameaça" que representa a "pirataria" informática para a segurança nacional, acrescenta o texto.
O porta-voz de Trump, Sean Spicer, precisou no entanto que Guiliani vai presidir a um comité sobre a segurança cibernética.
O ex-responsável por Nova Iorque indicou aos jornalistas que pretendia "criar uma defesa cibernética muito robusta e muito dinâmica para o sector privado e para o governo", e que vai reunir os responsáveis do sector privado para aconselhar Trump sobre este dossier. "Deixámos que a nossa defesa se relaxasse", considerou. "Não sei se poderemos resolver o problema ou criar uma defesa perfeita, mas podemos fazer muito melhor que actualmente", acrescentou.
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