Furacão Matthew faz vários mortos à sua passagem pelas Caraíbas
O furacão Matthew matou pelo menos nove pessoas no Haiti e República Dominicana, causou fortes cheias e forçou centenas de milhares de pessoas a deixar as suas casas, na pior tempestade em quase dez anos nas Caraíbas
O furacão Matthew matou pelo menos nove pessoas no Haiti e República Dominicana, causou fortes cheias e forçou centenas de milhares de pessoas a deixar as suas casas, na pior tempestade em quase dez anos nas Caraíbas.
Até ao momento foram contabilizados nove mortos - cinco no Haiti e quatro na República Dominicana. A dimensão dos estragos ainda não é clara, com a proteção civil do Haiti a acusar dificuldades de comunicação com o sul depois dos fortes ventos e chuvas destruírem as linhas telefónicas.
No Haiti registaram-se também pelo menos dez feridos, 200 casas destruídas no sul do país e 14 mil deslocados, com o ministro do Interior, Yanick Joseph, a apelar à ajuda de organizações não-governamentais internacionais, ainda que sob a liderança do Governo.
O colapso de uma ponte cortou a única estrada que liga Port-au-Prince à península que compõe o sul do Haiti.
"Vai ser difícil encontrar uma rota alternativa", disse o porta-voz da protecção civil, Edgar Celestin, à agência AFP.
Depois do Haiti, o Matthew moveu-se para Cuba, tocando terra pela 1h e movendo-se para norte a 15 quilómetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos foram ativados planos de emergência: o estado da Carolina do Sul informou que vai deslocar 1,1 milhões de pessoas da costa a partir desta quarta-feira, 5 de Outubro, tentando movê-los pelo menos 160 quilómetros para o interior. A Georgia declarou estado de emergência em 13 condados.
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