Secções
Entrar

Covid-19: OMS recomenda segundo reforço vacinal para grupos de risco

18 de agosto de 2022 às 17:15

O intervalo ideal entre a primeira e a segunda dose de reforço é de quatro a seis meses, o mesmo período a partir do qual se concluiu que a eficácia das vacinas contra a covid-19 começa a diminuir.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou esta quinta-feira a administração de uma segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 para os grupos mais vulneráveis a doença grave, devido à redução da imunidade contra a variante Ómicron.

Esses grupos incluem os idosos, cabendo a cada país definir a partir de que idade, as pessoas com imunossupressão e todos os adultos com doenças crónicas, bem como grávidas e profissionais de saúde.

Numa conferência de imprensa com o grupo consultivo estratégico de especialistas em imunização, foi explicado que o intervalo ideal entre a primeira e a segunda dose de reforço é de quatro a seis meses, o mesmo período a partir do qual se concluiu que a eficácia das vacinas contra a covid-19 começa a diminuir.

Se esse prazo for ultrapassado, o novo reforço deve ser administrado tão cedo quanto possível.

De acordo com a avaliação feita pelo grupo de especialistas à eficácia das vacinas da Pfizer e da Moderna, as crianças e jovens estão entre os grupos menos prioritários, por serem menos vulneráveis a doença grave.

Joachim Hombach, da OMS e do grupo consultivo, disse também que é ainda incerto se os especialistas vão ou não recomendar o reforço vacinal da população em geral ou uma combinação de vacinas especifica para a variante Ómicron.

Em Portugal, o processo de administração da segunda dose de reforço (quarta dose) arrancou em 16 de maio, abrangendo pessoas com 80 ou mais anos e todos os residentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). 

A administração dessa segunda dose de reforço insere-se na estratégia de melhoria da proteção da população mais vulnerável e, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), no final de julho já tinham sido vacinadas com essa nova dose mais de 400 mil pessoas.

Na mesma conferência de imprensa, a OMS indicou também que na semana passada se registaram cerca de 5,4 milhões de novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, uma redução de 24% face à semana anterior, com destaque para África e Europa, onde a redução foi de quase 40%.

O número de mortes em todo o mundo caiu, em média, 6%, apesar de se registar um aumento em algumas zonas da Ásia.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela