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Costa diz que "maior mudança estrutural" na educação foi redução do abandono escolar

Lusa 13 de setembro de 2022 às 14:27

Considerando que a redução do abandono escolar precoce deve-se a "vários fatores", o primeiro-ministro apontou que um deles foi "haver cada vez maior consciência social de que para cada um se fazer a si próprio é fundamental investir na educação".

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta terça-feira que "a maior mudança estrutural" na área da educação, desde que chefia o Governo, foi a redução do abandono escolar precoce de "12% para quase 5%".

ANTÓNIO CARRAPATO/LUSA

"A maior mudança estrutural a que assisti, nestes quase sete anos em que sou primeiro-ministro, é termos conseguido reduzir o abandono escolar precoce de 12% para quase 5%", destacou o chefe do Governo, em Évora.

António Costa discursava numa cerimónia que assinalou o início do novo ano letivo, na Escola Secundária Gabriel Pereira, na cidade alentejana, acompanhado pelo ministro da Educação, João Costa, e pelo secretário de Estado da Educação, António Leite.

Antes da cerimónia, o primeiro-ministro, acompanhado pelo diretor do Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira (AEGP), Fernando Farinha Martins, percorreu alguns espaços da escola sede deste agrupamento e falou com alunos e professores.

Considerando que a redução do abandono escolar precoce deve-se a "vários fatores", o primeiro-ministro apontou que um deles foi "haver cada vez maior consciência social de que para cada um se fazer a si próprio é fundamental investir na educação".

Também "resultou, com certeza, de as famílias terem melhores condições de vida, mas resultou de uma outra coisa fundamental, que é a escola ter-se transformado e ser cada vez mais atrativa e mais diversa", prosseguiu.

Com esta transformação, sublinhou António Costa, foi possível à escola "conseguir ser motivadora para cada vez [mais haver] uma maior diversidade de jovens e crianças relativamente ao seu percurso".

"Não gostamos todos do mesmo e, por isso, a escola tem que ter esta capacidade de motivar e mobilizar todos, porque todos têm que ter acesso à educação e a sociedade precisa que todos tenham o melhor nível de educação possível", realçou.

No seu discurso, o chefe do Governo desejou "muitas felicidades a toda a comunidade educativa" e deixou um voto especial: "Que a vida nos ajude a que todo o ano letivo possa decorrer com a higienização das mãos, mas sem termos que estar a usar máscaras".

Já depois de ter terminado a sua intervenção, António Costa voltou atrás para "dar uma palavra final" e "desejar um particular bom ano letivo a dois caloiros, um como secretário de Estado da Educação, outro como ministro da Educação".

"É o vosso primeiro ano letivo e, portanto, que não sejam praxados e que vos corra muito bem estes primeiros dos próximos quatro anos letivos", afirmou.

Já o diretor do AEGP, Fernando Farinha Martins, na sua intervenção, apresentou o agrupamento e alguns dos projetos em que está envolvido e revelou que as escolas que o integram vão "começar o ano letivo com os professores todos".

A AEGP conta com 2.000 alunos, 286 professores, 116 assistentes operacionais, 13 assistentes técnicos e 10 técnicos superiores, distribuídos por vários ciclos, desde o pré-escolar até à Educação e Formação de Adultos.

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