Iniciativa Liberal propõe condenar detenção de atleta iraniana por não usar véu
Na iniciativa a IL descreveu que "a repressão não se limitou à privação de liberdade".
Na iniciativa a IL descreveu que "a repressão não se limitou à privação de liberdade".
Deixámo-nos encantar pelas maravilhas da tecnologia, colocando-nos à mercê de algo que não sabíamos o que era, ou viria a ser. Somos todos responsáveis. Seremos mesmo? Ou seremos apenas responsáveis por não termos sido capazes de questionar o que parecia inquestionável, que veio revolucionar tudo.
Os dez maiores bilionários norte-americanos, que dominam a tabela dos mais ricos do mundo, fizeram mais de 2.100 voos nos seus jatos privados em 2024, que passaram mais de 4.800 horas no ar.
Os protestos foram desencadeados pela morte, em 16 de setembro, de uma jovem curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida três dias antes pela polícia dos costumes iraniana, por suposto uso indevido do véu islâmico.
Para além de condenar o som público da voz de uma mulher como uma violação do pudor, o governo de facto dos talibãs no Afeganistão ratificou na semana passada uma lei, criticada pela comunidade internacional, que obriga as mulheres afegãs a usar o véu.
Se levantarmos o véu que cobre o progressismo europeu, percebemos que ele sempre foi frágil. A Europa das liberdades iluministas, da fraternidade, da emancipação coletiva e da liderança ambiental sempre o foi mais em forma do que em substância.
Amini morreu no ano passado depois de ter sido detida pela chamada polícia da moralidade por não usar corretamente o véu obrigatório, o que desencadeou um movimento de protesto generalizado no Irão pelos direitos das mulheres.
Governo considera que a resistência ao véu islâmico "mancha a imagem espiritual do país e espalha insegurança" e manda implementar medidas cada vez mais restritas.
Os dois jovens foram condenados por "incentivar à corrupção e à prostituição pública" por estarem a dançar em público em Teerão. Astiaj estava sem véu.
O Irão vive marcado por protestos generalizados desde o dia 16 de setembro, quando Mahsa Amini, uma jovem curda de 22 anos, foi detida pela polícia da moralidade por usar o véu de uma forma inadequada e acabou por morrer enquanto estava detida.
BBC avança que a escaladora que competiu sem véu foi levada do aeroporto de Teerão para a academia olímpica, antes de se encontrar com o ministro do Desporto, em vez de ir ter com a família.
A lei do hijab iraniana exige que todas as mulheres cubram a cabeça e usem roupas largas em público. Esta medida é aplicada desde a Revolução Islâmica em 1979 e é obrigatória para todas as mulheres que se encontrem no país, o que inclui turistas, figuras públicas e jornalistas.
A morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia policial, originou os protestos. Apesar das represálias, as mulheres estão a retirar o véu islâmico e a cortar os cabelos. Segundo a lei islâmica, devem usar roupas largas e cobrir os cabelos.
Veja os destaques desta semana da sua revista SÁBADO. A diretora, Sandra Felgueiras, levanta a ponta do véu sobre as histórias exclusivas que vai poder ler na sua revista de investigação.
Regime talibã vai interditar mulheres afegãs de frequentar aulas de classes mistas e obrigar a usar o vestido negro tradicional em alguns países islâmicos e a cobrir o rosto com um véu.
João Costa Pinto coordenou o relatório, até agora secreto, que avalia a atuação do Banco de Portugal no BES. Foi ouvido esta quarta-feira no Parlamento - e levantou o véu sobre o documento.