O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou, na quinta-feira, o reforço de cuidados de saúde nas zonas afetadas pelos incêndios florestais, incluindo a isenção de taxas moderadoras e a dispensa gratuita de medicamento pelas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Sindicato diz que os médicos terão sido pressionados a trabalharem fora de horas e que podem estar em risco 50 mil utentes. À SÁBADO, a gestão das Unidades de Saúde Familiar garante que "não está, nem nunca esteve em causa, a perda de cuidados de nenhum utente".
O incêndio no hospital de Ponta Delgada, que ocorreu em 04 de maio de 2024, e que obrigou a deslocalizar serviços e doentes do HDES para outras unidades de saúde na região, para a Madeira e para o continente, já não é tema de conversa diária, mas quando o assunto surge "tudo volta à memória".
"É uma questão de gestão, não tem nada a ver com a ideologia", garantiu Ana Paula Martins, apontando o exemplo do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, como uma das unidades que podem passar para PPP, mas sem adiantar quais os outros hospitais que poderão integrar o modelo público-privado.
"Um dos pilares basilares do funcionamento e da organização das USF parece estar comprometido", escreve a Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiares.
As USF modelo C, uma das medidas prioritárias previstas no Programa de Emergência e Transformação da Saúde, são instituições que se enquadram no sistema de cuidados de saúde primários em Portugal, oferecendo uma estrutura mais autónoma e flexível.
A perceção da qualidade dos serviços e dos tempos de espera em unidades de saúde continua a ser o principal ponto fraco do Serviço Nacional de Saúde.
O dirigente da OMS alerta no entanto que ainda há 200 pacientes no hospital, 20 dos quais precisam de transferência urgente para outras unidades de saúde.
A coligação liderada por Luís Montenegro promete ainda médicos de família para todos os portugueses e lançar Unidades de Saúde Familiares privadas.
A DE-SNS reitera a importância de as grávidas contactarem a linha SNS 24 antes de recorrerem a unidades de saúde.
Nada funciona como deve ser nem nas escolas, nem nas unidades de saúde, nem no sistema judiciário (tribunais e delegações do Ministério Público), nem na habitação, nem nos transportes, nem... A lista é longa, dolorosamente longa.
Até ao final do ano, o Governo quer uniformizar todas as unidades dos Cuidados de Saúde Primários. A medida recebe o aplauso dos sindicatos, mas também acolhe reservas. De uma coisa não há dúvidas: a mudança terá impacto nos doentes.
Mariana Vieira da Silva, anunciou ainda no final da reunião do Conselho de Ministros o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em unidades de saúde, lares ou residenciais e serviços de apoio domiciliário.
Prevista para os turnos da manhã e da tarde, esta será a primeira greve dos cerca de 4.200 enfermeiros que trabalham nas 75 unidades de saúde abrangidas pela Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP).
Ministério reitera a importância de os utentes contactarem previamente o SNS 24 e, em situações de emergência o 112, antes de recorrerem às unidades de saúde.
O hospital acabou por ficar inundado com as fortes chuvas desta manhã e está a reencaminhar doentes para outras unidades de saúde.
