
Qatar e Turquia juntam-se às negociações de paz no Médio Oriente
As conversações terão como prioridade “o estabelecimento de um cessar-fogo, a troca de prisioneiros e a entrega de ajuda humanitária”, disseram fontes oficiais turcas.
As conversações terão como prioridade “o estabelecimento de um cessar-fogo, a troca de prisioneiros e a entrega de ajuda humanitária”, disseram fontes oficiais turcas.
A reunião acabou com uma declaração que pede aos Estados que “tomem todas as medidas legais e eficazes possíveis para impedir que Israel continue com as suas ações contra o povo palestiniano”.
Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim al-Thani classificou o ataque aéreo a Doha como um ato de “terrorismo de Estado”.
Já o Qatar nega que os EUA tenham informado o país.
O Hamas anunciou na semana passada que uma delegação se encontrava no Cairo para discussões sobre um cessar-fogo em Gaza.
A Gulf Med Aviation, empresa a quem o Estado português concessionou serviços de helicópteros de emergência médica por 77 milhões de euros, esteve envolvido num escândalo de corrupção em Malta e tem ligações ao governo do Catar.
Emirado do Golfo Pérsico facilita relação com o Irão, investe milhões em instituições norte-americanas, especialmente no meio político e mediático. A troco de quê?
"O cessar-fogo permitirá aliviar o sofrimento das populações envolvidas", lê-se numa publicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social X.
Declarações de Josep Borrell surgem depois dos Estados Unidos, Egito e Qatar terem exigido que Israel e o Hamas fechem definitivamente um acordo de cessar-fogo em Gaza, numa reunião marcada para 15 de agosto.
As conversações deverão ser retomadas na próxima semana e seguem-se a uma tentativa no início de maio sem resultados.
Um plano para o fim dos combates na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns vai ser proposto ao movimento islamita palestiniano Hamas, anunciou o primeiro-ministro do Qatar, após reuniões com responsáveis norte-americanos, israelitas e egípcios.
Negociadores creem que trégua poderá chegar em duas semanas. Secretário-geral da ONU pede que países não parem financiamento a agência cujos funcionários estão a ser investigados por ligações ao Hamas.
De acordo com a imprensa israelita, o chefe do serviço de informações Mossad, David Barnea, reuniu-se na segunda-feira em Varsóvia com o diretor da congénere norte-americana, CIA, Bill Burns, e com o primeiro-ministro do Qatar.
Israel anuncia que quer destruir o movimento, mas o seu braço militar não chega ao Qatar nem à Turquia. E é aí que vive, bem e com guarda-costas, a liderança política. Quem são os seus anfitriões?
A neewsletter de terça-feira.
Tamim bin Hamad Al Thani tem apostado na diplomacia e nos laços com o Ocidente. Contudo, não mantém relações tão boas com os vizinhos e causou polémica com o Mundial do Qatar.