Sábado – Pense por si

Alexandre R. Malhado

O que defendia Joana Amaral Dias quando era deputada do BE?

Em 2003, quando substituiu Francisco Louçã na AR, a candidata do ADN lutou pelos direitos dos reclusos (que hoje reprime), combateu as alterações climáticas (que hoje chama de "fraude") e defendia a imigração (que hoje quer deportar).

Ventos de Oeste

2026: O ano da todas as memórias

Se nas mais altas instâncias da União Europeia e em demasiados dos seus Estados Membros reina um cúmplice silêncio acerca do genocídio praticado à frente dos olhos de todos nós (todos, todos, todos) pelas forças militares israelitas na Faixa de Gaza, como esperar que sejam recordados todos esses outros massacres?

Cuidados intensivos

Viver às escuras

O País ficou às escuras com um apagão colossal e singular. Porquê? Não sou especialista, mas leio os especialistas. E todos, com impressionante concórdia, relembram que a energia renovável, sem mecanismos para estabilizar a rede, é mais propensa a estes humores. Que tenciona o País fazer em relação a isto?

Riviera do Oriente Desorientada

Sejamos lúcidos, e sem fazer favor nenhum, é um crime assistir impávido e sereno na bancada e de braços totalmente cruzados, à realidade interna de Gaza e arredores: ditadores a usar e abusar do poder exclusivamente  para proveito próprio.

Cláudia Rosenbusch

Repórter SÁBADO. “Queremos viver, não morrer fechados em casa”

Há dois meses a SÁBADO denunciou a saga dos elevadores avariados nos bairros sociais de Lisboa. Cansados de viver em “prisão domiciliária”, moradores admitem depositar as rendas numa conta caucionada para forçar a autarquia a fazer as obras. Empresa municipal Gebalis tem 140 milhões para obras de conservação dos edifícios, mas Júlia anda há 30 anos a suplicar por obras e tem a casa a cair aos bocados.

Carlos de Matos Gomes

A guerra acabou a 25 de abril?

A guerra colonial terminou com a revolução, como acabaram de facto, mesmo sem decreto, a censura, a PIDE/DGS, os tribunais plenários ou a Ação Nacional Popular. Os incidentes que ocorreram depois foram consequência não da guerra mas da opção do regime de Salazar e de Marcelo Caetano em manter um domínio colonial contra as circunstâncias determinantes dos tempos da História.

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