Vivemos, na invasão da Ucrânia, uma espécie de tempo de vésperas. Setembro será um mês de grandes transformações, e vemos agora o princípio destas. É dentro desse espírito que deve compreender-se a “miniofensiva oficiosa” de Kiev.
Volodymyr Zelensky assegurou em entrevista que as tropas ucranianas estavam determinadas a defender a cidade.
Grupo Wagner considera ser "um gesto de boa vontade" num altura em que os confrontos continuam na região.
Neste momento "resta apenas uma estrada", que ainda possibilita a saída da cidade pelo que o chefe do grupo Wagner alerta que as vidas dos "idosos e crianças" que querem proteger a cidade "são curtas, um ou dos dias".
Enquanto as tropas russas festejam a conquista de mais uma cidade ucraniana e da região do Lugansk, os especialistas referem que estes avanços exercem pressão sobre os Estados Unidos e os países aliados.
A Rússia passa assim a ter controlo militar sobre toda a região do Lugansk, prevendo-se um intensificar de combates junto das cidades de Sloviansk e Kramatorsk.
Ataque com mísseis russos terá causado cerca de 15 incêndios na cidade ucraniana.
Sem romantismos nem dramatismos, eis o que pode acontecer nos próximos meses desta guerra na Europa, que não nos larga e que não largamos, mesmo que quiséssemos
Volodymyr Zelensky diz que esta batalha está a ser "das mais difíceis ao longo da guerra". Na cidade de Sloviansk a maioria das pessoas fugiu mas as autoridades dizem que no local estão ainda cerca de 24 mil cidadãos.
Nas últimas horas pelo menos dois civis foram mortos na região de Donetsk e Luhansk. Autoridades ucranianas estimam que nas cidades sob ataque ainda permaneçam cerca de 24 mil pessoas.
Ucrânia admite que combate pelo controlo de Sevedoronetsk piorou.
A Ucrânia acusou Moscovo de promover um genocídio na região do Donbass, mas o presidente ucraniano admitiu que a via diplomática é a única que pode levar ao fim da guerra.
Seis hipóteses de desenlace de uma invasão que enluta a Europa e o mundo. Em qualquer delas, há um enorme perdedor.
